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Na última quinta-feira, dia 13 de novembro, uma equipe de técnicos da Cooperaliança, juntamente com o presidente em exercício, Jorge Rodrigues, esteve em audiência, na sede da Aneel, em Brasília, com o diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Romeu Donizete Rufino, acompanhado também por um corpo técnico. A audiência, realizada na última semana, faz parte de um estudo que a equipe técnica da Cooperaliança já realiza há cerca de um ano. A intenção, sobretudo, é dar ao associado e consumidor da cooperativa, a oportunidade de poder pagar mais barato pela energia elétrica consumida, sem que a empresa sofra um desgaste econômico diante do órgão regulador.

Para tal diminuição na tarifa, a empresa baseia-se no fato da Cooperaliança ser uma concessionária de energia elétrica – e única cooperativa de distribuição de energia do Brasil que é enquadrada nesta modalidade contratual. A justificativa parte do princípio de que mesmo sendo uma concessionária, a Aliança é regida pelo sistema cooperativista, guarda em si as características de uma cooperativa, e, portanto, merece ser tratada, no que diz respeito às tarifas e afins, como as cooperativas coirmãs.

Durante a reunião, o presidente Jorge Rodrigues fez um apelo aos representantes da Aneel, para que tais considerações fossem estudadas com zelo, pois trata-se de uma medida que pode beneficiar não só os associados e consumidores da Cooperaliança, como alavancar o desenvolvimento econômico de uma região inteira. “Ouvimos todos os dias comentários a respeito da nossa tarifa de energia. Mas, enquanto concessionária pagamos para a nossa supridora um valor de compra de R$ 219,00 o MW/h, enquanto outras cooperativas possuem subsídios do governo federal que impactam diretamente no preço da energia adquirida, e que na grande maioria não atinge o preço de compra de R$ 100,00 o MW/h. Apresentamos este caminho, e gostaríamos que todas as alternativas fossem avaliadas pensando no bem estar do nosso cooperado. Neste momento pensamos em nós como empresa, mas, colocamos cada cooperado em primeiro lugar”, pede o presidente.

Diante de tais considerações, o diretor geral da Aneel, sinalizou positivamente. “Na primeira impressão, sem um estudo minucioso de toda a documentação, faz sentido o pedido da Aliança. Se ela é cooperativa, e atua como tal, embora tenha um contrato de concessão, faz todo o sentido ser tratada como cooperativa também em sua tarifação”, explica o diretor geral da Aneel, Romeu Donizete Rufino.

Segundo Jorge Rodrigues, a Cooperaliança não descansará enquanto não obtiver êxitos no projeto proposto. “Vamos continuar lutando por esta causa, visando sempre o bem estar do associado e consumidor”, finaliza Rodrigues.